terça-feira, 17 de agosto de 2010

Não percam na Revista Gracie Magazine no mês de agosto a reportagem do Prof. Edson Ramalho - O perfeito funcionamento do corpo.

1 – Todo praticante de Jiu-Jitsu, seja ele de ponta ou não, para ser completo tem que ter foco, respeitar alguns fundamentos básicos, ter a consciência que para desenvolver um Jiu-Jitsu pleno minimizando a incidência de lesões, é preciso respeitar a importância dada a cada fator que compõe o atleta ou praticante, ou seja, o treino específico é responsável por apenas 30% do trabalho desenvolvido, a dieta compreende a porção mais importante do desempenho em torno de 40%, a preparação física é responsável por 20%, a parte psicológica 10%, a hidratação 5% e o descanso (sono) 5% se algum desses componentes de alguma maneira for prejudicado ou interrompido interferirá diretamente no desempenho final.

2 – Organizar o treino da forma mais variada possível, pois treinos onde a contração muscular é invariável o índice de lesão aumenta bastante prejudicando o desenvolvimento do desempenho.

3 – Executar o trabalho dentro da zona alvo específica do esporte desenvolvendo todas as qualidades físicas que acontecem numa situação de luta, respeitando as fases que compõem a periodização.

4 – Introduzir componentes específicos da modalidade na sessão de treinamento, como o trabalho de pegadas, entrada de quedas e escapada de golpes.

5 – Estimular a região do CORE (uma espécie de centro de gravidade do corpo constituída pelos músculos da parede abdominal, coluna lombar, extensores da coluna e músculos da cintura escapular). Um treino completo de condicionamento do CORE combina força, alongamentos, equilíbrio e treino de alinhamento dos músculos que controlam a coluna, muito importantes para estabilização do tronco durante os movimentos dos membros que acontecem em variadas situações.

6 – Desenvolver trabalhos proprioceptivos, qualidade essa muito importante tanto para consciência corporal como também para adaptar as articulações as variadas situações de estresse impostas pelos movimentos desfavoráveis durante a luta.

7 – Introduzir no treinamento trabalhos pliométricos tanto horizontais (trocas de direções e trocas de apoios) como verticais (saltos e aterrissagens).

8 – Priorizar o trabalho das qualidades físicas, técnicas e táticas que são falhas e manter as que já estão em perfeita sincronia.

9 – Estar sempre atento ao nível de treinamento para que o mesmo não venha a atrapalhar a preparação ocasionando overtrainig, mantendo o treino em permanente ascendência.

10 – Sempre traçar metas, pois quando traçamos metas criamos um estímulo de motivação que ajuda no rendimento.

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