Diabetes e Treinamento Funcional

Diabetes e Treinamento Funcional
Nos últimos anos muito se escuta falar sobre a incidência de casos de diabetes que acometem a população em geral, síndrome esta global que está diretamente relacionado com alterações principalmente no estilo de vida.
O diabetes mellitus é caracterizado como um distúrbio que envolve o metabolismo da glicose, gorduras e proteínas classificado como diabetes mellitus tipo I e tipo II.
Tipo I - Conhecido como diabetes infantil é caracterizado pela destruição das células beta do pâncreas, como decorrência de alguma doença auto-imune oque leva a deficiência absoluta de insulina.
Tipo II - Caracteriza-se por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção, geralmente em obesos.
De acordo com a Associação Americana de Diabetes, os níveis de glicose ideais em jejum estão entre 80 mg/dl e 100 mg/dl no máximo, 2 horas após a refeição o açúcar no sangue deve ficar abaixo de 160mg/dl, e antes de dormir, os níveis de açúcar devem permanecer por volta de 120mg/dl.
Segundo informações do International Diabetes Federation em 2009 o número de diabéticos no mundo já ultrapassa 250 milhões e que se não forem tomadas atitudes drásticas em curto prazo de tempo esse número poderá alcançar 380 milhões, fato esse que comprova por si só a grande importância de se desenvolver projetos que englobem esse perfil de publico.
Pesquisas epidemiológicas com diabetes mellitus mostram que a atividade física associada a uma dieta balanceada diminui muito a incidência de diabetes mellitus tipo 2 (Lamendolla, 2004 e Zinman, 2004).
Focando na saúde o Treinamento Funcional caracteriza-se como uma estratégia de treinamento eficiente não só para quem procura performance, saúde e estética mas também para quem precisa maximizar seu gasto energético, como o diabetes mellitus tipo 2 que esta diretamente ligado a obesidade, desenvolvendo sessões de treinamentos onde se estimula o corpo como um todo e recuperando movimentos que antes nem existiam ou se perdera com o tempo, mantendo o exercício numa freqüência cardíaca máxima entre 50% e 70% coerente com o diabetes, monitorando o individuo durante todo o treinamento e coletando dados como pressão arterial e nível de glicose que influenciam diretamente na eficiência do treinamento e na saúde como um todo.
Diversos trabalhos realizados fora do Brasil estimularam o treinamento funcional a crescer também no Brasil a passos largos, principalmente no que se refere à preparação física e agora começamos um momento onde os profissionais da área de atividades físicas direcionam o trabalho ao controle e manutenção de patologias variadas entre elas o diabetes mellitus, devido o treinamento funcional envolver na maioria das vezes mais de uma articulação com um nível de aptidão física bem específica adaptada a cada fase do treinamento, isso sem contar a parte lúdica que proporciona ao treinamento uma característica bem agradável é bastante eficaz tanto na manutenção como no controle do diabetes, pois melhora a sensibilidade da insulina na célula reduzindo a administração de insulina e baixando significativamente o uso de medicamento.